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terça-feira, 4 de junho de 2013

[Resenha] Série Divergente de Veronica Roth

Ainda na minha onde distópica, escolhi este livro pra passar o tempo enquanto esperava meu macho pacientemente no shopping. Não resisti e acabei comprando, porque a história era danada de boa e não pude largar!

Já de cara gostei da protagonista, ela não fica desde o começo do livro choramingando o tempo todo, o que é um alivio se você quer saber. Ela é sim, conformada com a vida que os pais escolheram para si, e que até então tinha que ser dela também, mas aproveitou a primeira oportunidade que teve para cair fora e trocar seus macacões cinzentos por jaquetas de couro iradas.


Divergente passa num futuro distópico em que a humanidade é separada por “castas” onde cada grupo preza uma qualidade em especial, que nomeia cada um: Abnegação, Audácia, Amizade, Franqueza e Erudição. Quem não tem casta está fadado a ser mendigo pra sempre e a depender da caridade alheia, o que nesta época é escassa. Nossa heroína nasceu na Abnegação, o que basicamente significa passar fome para dar o que comer aos pobres, calar a boca durante as refeições e nunca se olhar no espelho. Não posso culpá-la por ir embora sem olhar duas vezes pra trás.

Ela escolhe, apesar de seus resultados inconclusivos dos testes de aptidão, viver na Audácia, onde pular de trens em alta velocidade sobre prédios de 20 andares é rotina. Sofreu preconceitos por isso, mas deu de ombros pra todo mundo e foda-se esta merda. Não gostou te pego lá fora! Mal chegou e já fez amigos, inimigos e até tatuagens, enquanto aprende a dar porrada e a apanhar, além de enfrentar os próprios medos, já que se falhar, vai ter que viver nos esgotos.



Não deve ser tão ruim se tem pizza... :x
No meio tempo tem que esconder que é uma divergente, que é o que acontece quando não se obtém o resultado no tal teste de aptidão, onde você tem que tomar uns cogumelos alucinógenos por IV e escolher entre a faca e o queijo para matar o cachorro. Ser Divergente quer dizer que você pensa fora da caixa, além de quadri-dimencionalmente...



Particularmente eu acho esse teste uma idiotice que ninguém percebe, já que você não é obrigado a revelar o resultado, nem escolher ir pro grupo que saiu no teste. Basicamente é só uma forma meio óbvia de pegar os Divergentes se você quer saber minha opinião. Aparentemente, pensar nesse “futuro ideal” é errado, e quem é pego nunca mais é visto, e ninguém quer comentar sobre. Tabu pior do que tocar nos mendigos que não tem casta.


Se é que você me entende...

Apesar de ser um livro YA, Divergente tem uma pegada bem violenta e mais pro final choca os desavisados. Nada aqui é o que parece é dificílimo confiar em alguém e quem você pensava que conhecia por toda a sua vida, tem segredos mais cabeludos do que sovaco de feminazi. Não preciso dizer que estou em cócegas para ler o segundo livro, Insurgente, que já saiu aqui no Brasil, só que a grana tá curta e esse infelizmente está na lista dos livros que só vou ler quando puder comprar o de papel…
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terça-feira, 28 de maio de 2013

[Resenha] Série Twilight - Crepúsculo de Stephenie Meyer

Crepúsculo marca a minha volta à leitura compulsiva de qualquer coisa em que possa colocar as mãos, desde o ensino fundamental, onde eu matava aulas para ficar na biblioteca. (Não me julgue, matemática nunca foi o meu forte, muito menos Ed. Física, onde garotas com o dobro do meu tamanho e infinitamente mais sádicas, gostavam de atirar bolas de handball na minha cara. Ou nos meus peitos, o que é tão doloroso quanto um chute no saco para os homens.)

Devo dizer em minha defesa que não sabia que se tratava de livro com “vampiros” quando me mandaram o .PDF, pelo hoje extinto MSN. Na verdade estava mais inclinada a acreditar em super-humanos do que qualquer coisa, e fiquei meio apatetada quando a palavra vampiro foi mencionada da primeira vez. Apenas me disseram: Olha, lê isso aqui que você vai gostar. O pior foi eu ter gostado…


Tirando a parte sobre vampiros, me lembrou bastante dos romances de banca que vez ou outra eu encontrava nas prateleiras mais obscuras da biblioteca da escola. Sempre tive certeza que foram deixados ali por uma das faxineiras, ou doado por alguma mãe distraída, que já não se lembrava do que se tratava, apesar das capas deixarem bem claro que nenhum menor de 14 anos deveria chegar perto desse tipo de leitura. Com o adendo de não ter sexo propriamente dito, claro, o que é meio frustrante se você quer saber… Crepúsculo, não os livros de banca.


As coisas que eu já achei por ai... vish...

Este injustiçado livro, conta a história de Isabela Swan, senhora de meia idade num corpo adolescente, que se vê na obrigação de deixar a mãe ser feliz com o novo marido e vai viver com o pai em Forks-WA, cidadezinha esquecida pelo progresso, permanentemente escondida sob um manto de neblina e chuva. Tomei antipatia pela Bella logo nos primeiros capítulos, já que ela só sabia reclamar do frio, da neve e da chuva, além de ser uma completa imbecil, como ficamos sabendo lá pro final.

Assim que os Cullens foram apresentados, as coisas começam a melhorar um pouco. Ela já não reclama tanto de quase nada, ok talvez só da neve, e temos Edward fascinado pelo silêncio da cabecinha oca da Bella. Tenho a mais absoluta CERTEZA de que Edward Cullen só olhou duas vezes para nossa protagonista insossa porque não conseguia ouvir as besteiras que ela pensa. Isso e o fato de ela ter um tipo de sangue que canta, mas esse absurdo eu consigo ignorar com facilidade. Eu adoro pavê com chantili  por exemplo, mas posso me controlar razoavelmente bem, sem pular de cara no pirex, nem fazer cara feia porque o cheiro me dá água na boca.

Tendo jogado RPG, especialmente Vampire, the Masquerade, desde tenra idade, a ideia de vampiros brilharem no sol ao invés de virarem cinzas foi cômica. De verdade, eu ainda não estava acreditando nessa parada de vampiro até ter a confirmação explícita no livro. Ainda bem que eu tenho um poder de ignorar certas coisas enquanto leio, porque olha vou lhe contar uma coisa, viu…

Agora, o que não dá pra ignorar, e que de fato me fez ter raiva de protagonista burra para todo sempre, foi a fuga no final, quando ela estava sendo perseguida pelo James. Pensa aqui comigo: Você está fugindo de um psicopata. Tem informações de onde ele vai estar e a que horas, e ao invés de juntar cabeças com uma vampira que, vejam vocês, PREVÊ O FUTURO e outro que já foi um estrategista de guerra e bolar um plano pra pegar o cara, o que é que você faz?

Vamos ver como posso foder com a minha vida hoje...

É, corre para os braços da morte… Não tenho palavras para descrever o quão irritada fiquei com isso. A imagem abaixo ilustra bem o que eu penso de Isabella Swan.

Ahh.. as nossas escolhas na vida...

Crepúsculo pode ter todos os defeitos de que o acusam, mas foi agradável para mim poder me apaixonar de novo por um protagonista de livro, mesmo que brevemente. Acho que posso deixar mais do que óbvio porque prefiro Jacob à Edward, mas isso é papo pra resenha de Lua Nova.
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terça-feira, 21 de maio de 2013

[Resenha] Série Bloodlines de Richelle Mead


E eu que pensei que não poderia gostar de um livro da Richelle Mead, sobre vampiros, em que não estivessem envolvidos Dimitri Belikov e Rose Rathaway tentando arrancar a roupa um do outro enquanto empalam Strigois com estacas de prata!

Relutei bastante em ler Bloodlines, já que fiquei chateadíssima quando terminei o último livro de Vampire Academy e Rose foi nada menos que uma vaca com o Adrian, a quem aprendemos a amar e perdoar os vícios durante toda a trama. Poderia dizer que chorei cântaros quando ele tomou um dos maiores foras da literatura YA, mas isso seria embaraçoso demais. Além é claro de Richelle Mead ter encerrado a Série Dark Swan, que era DE MUITO LONGE melhor que VA. (Só encontro conforto no fato de não ter sido Georgina Kincaid a sofrer esse triste fim…)


Bloodlines começa com a mesmíssima fórmula de VA: Uma mocinha excelente em seu ofício, aqui no caso representada por uma alquimista humana, cheia de preconceitos e conceitos já muito bem estabelecidos sobre a sociedade sobre-humana. Tem até uma alusão ao termo bloodwhore de VA, neste livro substituído por vamp lover. Isso eu particularmente achei um balde de água fria. Creio que a Richelle poderia deixar essas coisas de lado, já que foram muito bem explorados nos outros livros. Sabemos que os vampiros vêem com maus olhos misturas inter raciais de Moroi com Dhampirs, e até mesmo com humanos, ao mesmo tempo em que adoram trocar de cama uns com os outros. Hipocrisia na sua forma mais crua.

Achei também desnecessário à volta ao ambiente escolar. Passamos muito tempo em St. Vladmir para querermos ainda mais escola. Quem, meu deus, aguentaria passar mais tempo que o suficiente na escola? Ok, talvez a Sydney, mas ela nunca foi à uma. Whatever, podemos conviver muito bem com isso um pouco mais.

A trama é bem superficial, talvez para darmos tempo de conhecer melhor a Sydney, já que tudo o que sabemos dela veio da mente da Rose, o que convenhamos não é muito. Eu particularmente já tinha o mistério das tatuagens mágicas resolvido logo nos primeiros capítulos, e olha que nem sou muito boa nisso!


O que me agradou mesmo em Bloodlines foi o início do relacionamento da Sydney com o Adrian. Pouquíssimos livros nos deixam saborear o início de um romance adolescente. Normalmente é amor à primeira vista, um amor de outras vidas ou qualquer outra bosta desse tipo e todos sabemos (ou deveríamos saber) que ninguém pula na cama do objeto de seu afeto, clamando amor eterno e jurando nunca magoar quando mal se conhecem. Aliás não há nenhum romance para a nossa protagonista nesse livro! Há apenas o dever de Alquimista a ser cumprido, e isso ela faz com obsessiva comicidade. Cá pra nós, ninguém é tão organizado e perfeitinho! (A não ser que tenha um futuro terrível pairando sobre sua cabeça).

Bloodlines no final das contas foi só mais uma desculpa para termos um pouco mais de Adrian Ivashkov em toda sua glória bêbada e fumante compulsiva nas nossas vidas, já que não podemos ter Dimitri... aiai...

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