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terça-feira, 4 de junho de 2013

[Resenha] Série Divergente de Veronica Roth

Ainda na minha onde distópica, escolhi este livro pra passar o tempo enquanto esperava meu macho pacientemente no shopping. Não resisti e acabei comprando, porque a história era danada de boa e não pude largar!

Já de cara gostei da protagonista, ela não fica desde o começo do livro choramingando o tempo todo, o que é um alivio se você quer saber. Ela é sim, conformada com a vida que os pais escolheram para si, e que até então tinha que ser dela também, mas aproveitou a primeira oportunidade que teve para cair fora e trocar seus macacões cinzentos por jaquetas de couro iradas.


Divergente passa num futuro distópico em que a humanidade é separada por “castas” onde cada grupo preza uma qualidade em especial, que nomeia cada um: Abnegação, Audácia, Amizade, Franqueza e Erudição. Quem não tem casta está fadado a ser mendigo pra sempre e a depender da caridade alheia, o que nesta época é escassa. Nossa heroína nasceu na Abnegação, o que basicamente significa passar fome para dar o que comer aos pobres, calar a boca durante as refeições e nunca se olhar no espelho. Não posso culpá-la por ir embora sem olhar duas vezes pra trás.

Ela escolhe, apesar de seus resultados inconclusivos dos testes de aptidão, viver na Audácia, onde pular de trens em alta velocidade sobre prédios de 20 andares é rotina. Sofreu preconceitos por isso, mas deu de ombros pra todo mundo e foda-se esta merda. Não gostou te pego lá fora! Mal chegou e já fez amigos, inimigos e até tatuagens, enquanto aprende a dar porrada e a apanhar, além de enfrentar os próprios medos, já que se falhar, vai ter que viver nos esgotos.



Não deve ser tão ruim se tem pizza... :x
No meio tempo tem que esconder que é uma divergente, que é o que acontece quando não se obtém o resultado no tal teste de aptidão, onde você tem que tomar uns cogumelos alucinógenos por IV e escolher entre a faca e o queijo para matar o cachorro. Ser Divergente quer dizer que você pensa fora da caixa, além de quadri-dimencionalmente...



Particularmente eu acho esse teste uma idiotice que ninguém percebe, já que você não é obrigado a revelar o resultado, nem escolher ir pro grupo que saiu no teste. Basicamente é só uma forma meio óbvia de pegar os Divergentes se você quer saber minha opinião. Aparentemente, pensar nesse “futuro ideal” é errado, e quem é pego nunca mais é visto, e ninguém quer comentar sobre. Tabu pior do que tocar nos mendigos que não tem casta.


Se é que você me entende...

Apesar de ser um livro YA, Divergente tem uma pegada bem violenta e mais pro final choca os desavisados. Nada aqui é o que parece é dificílimo confiar em alguém e quem você pensava que conhecia por toda a sua vida, tem segredos mais cabeludos do que sovaco de feminazi. Não preciso dizer que estou em cócegas para ler o segundo livro, Insurgente, que já saiu aqui no Brasil, só que a grana tá curta e esse infelizmente está na lista dos livros que só vou ler quando puder comprar o de papel…
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terça-feira, 28 de maio de 2013

[Resenha] Série Twilight - Crepúsculo de Stephenie Meyer

Crepúsculo marca a minha volta à leitura compulsiva de qualquer coisa em que possa colocar as mãos, desde o ensino fundamental, onde eu matava aulas para ficar na biblioteca. (Não me julgue, matemática nunca foi o meu forte, muito menos Ed. Física, onde garotas com o dobro do meu tamanho e infinitamente mais sádicas, gostavam de atirar bolas de handball na minha cara. Ou nos meus peitos, o que é tão doloroso quanto um chute no saco para os homens.)

Devo dizer em minha defesa que não sabia que se tratava de livro com “vampiros” quando me mandaram o .PDF, pelo hoje extinto MSN. Na verdade estava mais inclinada a acreditar em super-humanos do que qualquer coisa, e fiquei meio apatetada quando a palavra vampiro foi mencionada da primeira vez. Apenas me disseram: Olha, lê isso aqui que você vai gostar. O pior foi eu ter gostado…


Tirando a parte sobre vampiros, me lembrou bastante dos romances de banca que vez ou outra eu encontrava nas prateleiras mais obscuras da biblioteca da escola. Sempre tive certeza que foram deixados ali por uma das faxineiras, ou doado por alguma mãe distraída, que já não se lembrava do que se tratava, apesar das capas deixarem bem claro que nenhum menor de 14 anos deveria chegar perto desse tipo de leitura. Com o adendo de não ter sexo propriamente dito, claro, o que é meio frustrante se você quer saber… Crepúsculo, não os livros de banca.


As coisas que eu já achei por ai... vish...

Este injustiçado livro, conta a história de Isabela Swan, senhora de meia idade num corpo adolescente, que se vê na obrigação de deixar a mãe ser feliz com o novo marido e vai viver com o pai em Forks-WA, cidadezinha esquecida pelo progresso, permanentemente escondida sob um manto de neblina e chuva. Tomei antipatia pela Bella logo nos primeiros capítulos, já que ela só sabia reclamar do frio, da neve e da chuva, além de ser uma completa imbecil, como ficamos sabendo lá pro final.

Assim que os Cullens foram apresentados, as coisas começam a melhorar um pouco. Ela já não reclama tanto de quase nada, ok talvez só da neve, e temos Edward fascinado pelo silêncio da cabecinha oca da Bella. Tenho a mais absoluta CERTEZA de que Edward Cullen só olhou duas vezes para nossa protagonista insossa porque não conseguia ouvir as besteiras que ela pensa. Isso e o fato de ela ter um tipo de sangue que canta, mas esse absurdo eu consigo ignorar com facilidade. Eu adoro pavê com chantili  por exemplo, mas posso me controlar razoavelmente bem, sem pular de cara no pirex, nem fazer cara feia porque o cheiro me dá água na boca.

Tendo jogado RPG, especialmente Vampire, the Masquerade, desde tenra idade, a ideia de vampiros brilharem no sol ao invés de virarem cinzas foi cômica. De verdade, eu ainda não estava acreditando nessa parada de vampiro até ter a confirmação explícita no livro. Ainda bem que eu tenho um poder de ignorar certas coisas enquanto leio, porque olha vou lhe contar uma coisa, viu…

Agora, o que não dá pra ignorar, e que de fato me fez ter raiva de protagonista burra para todo sempre, foi a fuga no final, quando ela estava sendo perseguida pelo James. Pensa aqui comigo: Você está fugindo de um psicopata. Tem informações de onde ele vai estar e a que horas, e ao invés de juntar cabeças com uma vampira que, vejam vocês, PREVÊ O FUTURO e outro que já foi um estrategista de guerra e bolar um plano pra pegar o cara, o que é que você faz?

Vamos ver como posso foder com a minha vida hoje...

É, corre para os braços da morte… Não tenho palavras para descrever o quão irritada fiquei com isso. A imagem abaixo ilustra bem o que eu penso de Isabella Swan.

Ahh.. as nossas escolhas na vida...

Crepúsculo pode ter todos os defeitos de que o acusam, mas foi agradável para mim poder me apaixonar de novo por um protagonista de livro, mesmo que brevemente. Acho que posso deixar mais do que óbvio porque prefiro Jacob à Edward, mas isso é papo pra resenha de Lua Nova.
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terça-feira, 21 de maio de 2013

[Resenha] Série Bloodlines de Richelle Mead


E eu que pensei que não poderia gostar de um livro da Richelle Mead, sobre vampiros, em que não estivessem envolvidos Dimitri Belikov e Rose Rathaway tentando arrancar a roupa um do outro enquanto empalam Strigois com estacas de prata!

Relutei bastante em ler Bloodlines, já que fiquei chateadíssima quando terminei o último livro de Vampire Academy e Rose foi nada menos que uma vaca com o Adrian, a quem aprendemos a amar e perdoar os vícios durante toda a trama. Poderia dizer que chorei cântaros quando ele tomou um dos maiores foras da literatura YA, mas isso seria embaraçoso demais. Além é claro de Richelle Mead ter encerrado a Série Dark Swan, que era DE MUITO LONGE melhor que VA. (Só encontro conforto no fato de não ter sido Georgina Kincaid a sofrer esse triste fim…)


Bloodlines começa com a mesmíssima fórmula de VA: Uma mocinha excelente em seu ofício, aqui no caso representada por uma alquimista humana, cheia de preconceitos e conceitos já muito bem estabelecidos sobre a sociedade sobre-humana. Tem até uma alusão ao termo bloodwhore de VA, neste livro substituído por vamp lover. Isso eu particularmente achei um balde de água fria. Creio que a Richelle poderia deixar essas coisas de lado, já que foram muito bem explorados nos outros livros. Sabemos que os vampiros vêem com maus olhos misturas inter raciais de Moroi com Dhampirs, e até mesmo com humanos, ao mesmo tempo em que adoram trocar de cama uns com os outros. Hipocrisia na sua forma mais crua.

Achei também desnecessário à volta ao ambiente escolar. Passamos muito tempo em St. Vladmir para querermos ainda mais escola. Quem, meu deus, aguentaria passar mais tempo que o suficiente na escola? Ok, talvez a Sydney, mas ela nunca foi à uma. Whatever, podemos conviver muito bem com isso um pouco mais.

A trama é bem superficial, talvez para darmos tempo de conhecer melhor a Sydney, já que tudo o que sabemos dela veio da mente da Rose, o que convenhamos não é muito. Eu particularmente já tinha o mistério das tatuagens mágicas resolvido logo nos primeiros capítulos, e olha que nem sou muito boa nisso!


O que me agradou mesmo em Bloodlines foi o início do relacionamento da Sydney com o Adrian. Pouquíssimos livros nos deixam saborear o início de um romance adolescente. Normalmente é amor à primeira vista, um amor de outras vidas ou qualquer outra bosta desse tipo e todos sabemos (ou deveríamos saber) que ninguém pula na cama do objeto de seu afeto, clamando amor eterno e jurando nunca magoar quando mal se conhecem. Aliás não há nenhum romance para a nossa protagonista nesse livro! Há apenas o dever de Alquimista a ser cumprido, e isso ela faz com obsessiva comicidade. Cá pra nós, ninguém é tão organizado e perfeitinho! (A não ser que tenha um futuro terrível pairando sobre sua cabeça).

Bloodlines no final das contas foi só mais uma desculpa para termos um pouco mais de Adrian Ivashkov em toda sua glória bêbada e fumante compulsiva nas nossas vidas, já que não podemos ter Dimitri... aiai...

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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

[Resenha] Série Uglies - Feios de Scott Westerfeld

Ando muito distópica por essas semanas, não? Bem, não importa, pois esse livro é mais uma excelente leitura que tive o prazer de achar por ai. Nunca tinha ouvido falar de Scott Westerfeld até encontrar um livretinho dentro de um outro livro, com o primeiro capítulo de Feios.

A princípio pensei que fosse ironia, a capa mostra claramente uma garotinha (ou garotinho?) linda. Fiquei encucada com isso e larguei o livro que tinha acabado de comprar, que alás nem me lembro qual era, para ler o primeiro capítulo de Feios. Não preciso nem dizer que fiquei maluca pra ter esse livro na minha estante.

E realmente não me arrependi. Feios é uma distopia das mais bem elaboradas, acho que só perde mesmo para "O Pacto", um livrinho de capa de borboleta que achei escavando prateleiras no Sr. Saraiva.

Este livro conta a história de Tally Youngblood, uma "Feia" prestes a se tornar Perfeita, já que seu aniversário de 16 anos se aproxima. Mas o que significa tornar-se Perfeita? Significa passar por uma operação plástica e retirar todas as imperfeições que você venha a ter (cabelo ruim, espinhas e gordura localizada me vêm a mente não sei porquê.)

Parece legal, e é o que a Tally acha, e é o que ela mais quer: Se tornar Perfeita e ir pular de prédios com jaquetas de bungee jump dos prédios de Nova Perfeição com seu melhor amigo, e já Perfeito, Peris, mas na minha opinião fecal só faz todos ficarem plasticamente iguais. Boooooring.

Tally, solitária enquanto espera os três meses que a separam de Peris e sua vida Perfeita, conhece uma garota também ainda feia chamada Shay, e cria-se ali uma amizade imediata. A garota gosta de aprontar tanto quanto Tally e isso as une, tanto que Shay resolve contar o seu maior segredo: Não quer ser Perfeita. Nem preciso dizer que isso deixa Tally chocada até o tutano dos ossos.

Pensar em permanecer Feia faz com que Tally estremeça de pavor, o que causa uma briga entre as duas, mas Shay não iria conseguir fugir para a Fumaça, cidade rebelde que luta contra a ditadura da Perfeição comendo coelhos e queimando árvores, coisas extremamente bárbaras pro gosto de Tally, sem se despedir, ou indicar como chegar até ela, caso mudasse de ideia. O que, claro, não ocorreu.

Mas nem tudo são rosas no mundo quase Perfeito de Tally. A Dra. Cabble da Circunstâncias Especiais, uma divisão ultra-secreta de Nova Perfeição criada para manter a ordem, tem outros planos para nossa heroína. No dia tão esperado de sua operação, Tally é levada até o QG da Circunstâncias Especiais para um lero com a Dra. Basicamente, se Tally não obedecesse ao pé da letra o que a Dra. queria, ela iria permanecer Feia para sempre...

E é aí que ela parte em uma aventura até a Fumaça, onde conhece David, um feio estranhamente atraente para ela. Rola uma química imediata entre os dois, mas deixa Shay enciumada, já que ela já estava de olho no cara desde que chegou. (Não importa a época, amizade de mulher só vai até ter homem no meio xD)

O plano era simples: chegar até a Fumaça, resgatar Shay e entregar a posição dos rebeldes para a Dra. Cabble no menor tempo possível. Mas as pessoas, leia-se David, e o modo de vida dos Enfumaçados estavam tomando conta do coraçãozinho de Tally, que já estava se arrependendo de ser uma espiã da Circunstâncias Especiais. A gota d'água para sua decisão de se tornar Feia para sempre e sobreviver de coelhos e Spagboll foi tomada, um dia antes de as coisa REALMENTE pegarem fogo na Fumaça...

Me apaixonei por Feios, não só pela história, que é muito bem contada, mas pela linguagem que o autor usa. Gírias próprias são altamente exploradas no contexto e me dá uma vontade louca de passá-las para o meu vocabulário também, mas me dou conta de que ninguém vai entender quando eu disser que uma coisa é "borbulhante" ou "falsa" e aí mudo de ideia.

Outra coisa que eu adoro é a protagonista, não é a típica adolescente cabeça oca (como ela ficaria se se tornasse Perfeita). Ela é bem madura. Uma mudança deliciosa para mim que já estou até as tampas com Isabelas Swan e Evers Bloom da vida. (Façam um favor a humanidade e morram uma morte lenta e dolorosa, Ever e Bella.)

Uglies, ou Feios, pra variar, é uma trilogia, seguido por "Perfeitos" e "Especiais", além de um Spin-off, "Extras" todos já publicados no Brasil. Altamente recomendado por esta que vos escreve.

Link pra comprar no Sr. Saraiva aqui.
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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

[Resenha] Black Box de Jennifer Egan - O livro "twitado"

Esse livro foi uma novidade interessante da Intrinseca, confesso que fiquei empolgada com a idéia. Imaginem só, um livro em forma de twits, um por minuto durante dez dias! Incrível! Penso inclusive em fazer algo parecido um dia, mas em escala menor. Talvez quinze twits diários durante cinco dias, mas divago...

Confesso que me empolguei bastante com o começo. Afinal era algo inusitado. Mal podia me segurar nas calças de excitação. Só senti falta de uma hashtag para acompanharmos os comentários dos leitores ou algo do tipo, mas segundo a Intrínseca, não seria possível adicionar a tag, já que alguns twits teriam os exatos 140 caracteres.

A premissa era excelente. Uma história de espionagem cheia de mistérios e suspenses, num mundo distópico. E o livro realmente me prendeu por todos os 10 dias em que foi ao ar, mas o final é meio decepcionante. Deu a impressão que a Sra. Egan correu para fazer o desfecho o mais rápido possível porque tava acabando o tempo, ou qualquer coisa assim. Uma pena.

Black Box, ou Caixa Preta, conta a história da Gatinha espiã sem nome que, em nome da pátria, conhece e se aproxima de um figurão do crime para saber os seus segredos a qualquer custo, usando de aparatos tecnológicos, possíveis apenas em filmes Holywoodianos. Câmeras com flash nos olhos, gravador nos ouvidos e até um botão de pânico e um para saudade nos joelhos. Além, claro, da "caixa preta", um chip inserido em seu cérebro, que grava os pensamentos dela, para ser usado em treinamento de futuras Gatinhas.

A moça Gatinha parecia estar fazendo muito bem o seu trabalho, até cagar arruinar tudo, com um erro primário, o que quase causa a sua morte no final. Acho que era pra dar emoção ao troço, sei lá. Realmente estava meio parado, mas na minha concepção, fazia parte do papel de Gatinha que ela estava desempenhando. (Sabe, levar o figurão pra cama, apesar de ser muito bem casada, obrigada, e distraí-lo com seus atributos femininos, enquanto gravava fragmentos de conversas comprometedoras entre outras coisas.)

Em extensa pesquisa, dois minutos de procura no Google, descobri que a personagem foi reaproveitada de outro livro da autora, o A Visita Cruel do Tempo, que não li, nem sei do que se trata, e só fiquei sabendo sobre agora, enquanto escrevo essas linhas. Não faço ideia de quem seja, e não sei se quero saber, já que não sei do que se trata o livro. Se for bom, me indiquem aí nos comentários.

Confesso que me empolguei mais pela novidade do que pelo livro em si, já que ele é confuso as vezes, pulando de um assunto pro outro em um twit. Mas é válido, afinal são os pensamentos desconexos de uma Gatinha sob stress. Você meio que aprende a lidar com isso lá pelo terceiro dia. Ou não.

Resumindo a ópera, eu gostei do livro per se, tanto pela novidade quanto pela premissa e desenvolvimento da história, o que não gostei mesmo foi do final, pois estava MUITO corrido. Sei lá, se ela não tivesse se prendido aos dez dias (na verdade 11, teve uma meia hora extra de twits como bônus) e tivesse deixado a história correr, talvez tivesse sido melhor, mas eu relevo isso por ser novidade. Há muito tempo para trabalhar nisso, já que as comportas foram abertas. Realmente espero mais livros nesse formato daqui pra frente.


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terça-feira, 30 de outubro de 2012

[Vou Ler] O Hobbit de J. R. R. Tolkien

Mesmo não sendo o meu tipo de leitura favorito, vou dar uma chance ao O Hobbit simplesmente porque meu digníssimo consorte (Oi amô :3 bjss) insistiu. O cara é pela saco mega fã de Tolkien, e me fez assistir à TODOS os filmes de O Senhor dos Anéis, versão extendida, já que eu nunca quis me aventurar por tais águas, e desconfio que não vai ser a primeira vez que faremos uma maratona Tolkien.

Eu particularmente acho meio chato os filmes, não por serem ruins, ao contrário, achei bacana e tudo o mais, só que é longo e cansativo. Nunca li os livros, talvez leia um dia, e digo o que achei.

Mas além disso, quero ler porque o filme vai ser lançado agora em Dezembro, e eu gosto de estar por dentro do assunto passando na tela, pra não perder nenhuma piada interna ou easter egg que por um acaso venha a ter. Não preciso nem dizer que irei ver o filme muito bem acompanhada. (Bêju gato ;)

Inesperadamente, Bilbo Bolseiro, um hobbit de vida confortável e tranquila no Condado recebe a visita de 13 anões e Gandalf que o arrastam em uma jornada através das montanhas e das terras ermas enfretando trolls, orcs, wargs, elfos para o resgate de um tesouro muito bem guardado por Smaug, o dragão. Bilbo se vê em diversas confusões e encontra algo que mudaria não só sua vida como de toda Terra-Média.
Achei essa sinópse, que está no Skoob, meio Sessão da Tarde, mas divago. Confesso que esse livro não me chamaria a atenção em uma livraria per se, até porque eu não curto fantasia/aventura. Meu lance está mais para o romance/sobrenatural, mas dou uma chance porque a maioria das pessoas que eu conheço e que leram O Hobbit, são apaixonados por ele. Segundo dizem, é mais leve do que Senhor dos Anéis, o que já ganha mais pontinhos comigo. Não curto ficar angustiada fazendo algo que deveria me divertir e relaxar.

E é isso, fiquem aí com o Trailler do filme, que eu achei muito bom. Acho inclusive, que me interessei mais pelo filme do que pelo livro, mas também acho que estou influenciada pela empolgação alheia. (Já mandei bêju môh hoje? :3) De qualquer forma parece um bom filme. Apreciem.


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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

[Resenha] Série The Hunger Games - Jogos Vorazes de Suzanne Collins

Finalmente voltei a ler, e nada melhor do que voltar com um livro delicioso. Jogos Vorazes, Ou Hunger Games no original, é uma excelente distopia, aliás uma das melhores que li nos últimos anos.

O livro conta, a partir do ponto de vista da protagonista, Katniss Everdeen, como o mundo quase se acabou em guerra. Na verdade não conta os pormenores da guerra, até porque eu acho que a Katniss não dá a mínima para o que é ensinado na escola, apenas como o mundo ficou: dividido em distritos, e em total controle do Capitol.

Vivendo num mizerê de dar dó, nossa heroína corta um dobrado para alimentar a irmã menor e a mãe, isso desde os 11 anos de idade, já que o pai, até então provedor da família, morreu em um acidente nas minas do Distrito 12, onde se passa o começo da história, e onde habita Katniss.

Nesse mundo, o Capitol elege no que chamam de "colheita", duas crianças de cada distrito, uma de cada sexo, para os Hunger Games. Trata-se de um reality show onde os pobres têm que se matar, até sobrar apenas um vitorioso. (Um adendo pessoal: MAS QUE BURRICE CAPITOL, matar quem lhe sustenta!! Sentar em um canavial de R**A ninguém quer né?!?! ò.ó)

Estando certa de que sua irmãzinha Prim estaria a salvo, pelo menos por este ano, já que seu nome só seria posto uma vez no sorteio, Katniss se surpreende quando o nome dela é retirado da urna. E num arroubo de fraternidade, que eu não teria com meu próprio irmão, ela resolve tomar o seu lugar, causando alvoroço em toda Panem.

Daí então a Katniss, que já não bastasse ter que passar fome, e correr o risco de ter uma morte horrorosa na arena, ela ainda tem que passar pela torturante depilação à cera, manicure e cabeleireiro, além de vestir roupas deslumbrantes e dar um show flamejante aos espectadores dos Games.

O livro é ótimo, a protagonista não é daquelas chatas que só pensam em meninos, nem muito menos insossa, como algumas personagens. Não sei porquê, mas Isabela Swan me vem a mente, mas só comentando... Ela é forte e focada em seu objetivo, que é se manter viva e voltar para casa, para Prim e para Gale, que é tipo o namoradinho, já que eles passam muito tempo juntos caçando e tentando não morrer de fome. Mas como eu disse, ela não liga muito para garotos, então o Gale, neste livro, não é muito relevante.

Relevante mesmo é o Peeta, a outra metade da colheita do Distrito 12. Ele tem um verdadeiro tropeço pela Katniss, mas ela só sabe quando (e aqui vem um SPOILER, se não quiser saber pule para o próximo parágrafo) ele diz que gosta dela em rede nacional. Não preciso dizer que eles viram o casalzinho xodó de Panem. Trágico, mas lindo. Mas só na mente perturbada das pessoas do Capitol, daqui parece bárbaro mesmo.

Hunger Games, ou Jogos Vorazes, tem um filme já lançado, excelente por sinal, bem fiel ao livro, coisa rara hoje em dia. Eu na verdade só fiquei sabendo dessa belezinha quando vi no cinema. Pra quem não leu, fica meio perdido no início, mas depois a coisa engrena e você se pega torcendo pela Katniss e pelo Peeta.

Gostou da resenha? Quer comprar o livro e me ajudar ajudar e dar suporte a autora? O Sr. Saraiva tem promoção, olha só.
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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

[Não Vou Ler] Elixir de Hillary Duff

To ainda tentando preencher o vazio que fica entre as resenhas, então tô abrindo mais uma coluna aqui, no mesmo molde da "Vou Ler", mas dessa vez no sentido oposto, falando de livros que não quero ler e tentar explicar por quê. 

No caso do livro de hoje, não lerei primeiro porque eu tenho um certo preconceito com a Hilary Duff. Não gosto das músicas dela, nem da figura de menina boazinha que ela tem na mídia. Gosto pessoal mesmo. Vai ver o livro é até bom, mas nem a sinopse nem a capa me chamaram a atenção. E olha que orquídeas são uma das minhas flores preferidas.

Uma capa simples e uma premissa já batida, é isso que eu vejo nesse livro a primeira vista. Clichê e previsivel no mínimo. Imagino que a Srta Duff tenha feito sua personagem à propria imagem e semelhança, o que só me faz ter menos vontade ainda de ler sua obra. Desculpa sociedade.


Com seus dezessete anos, Clea Raymond vem sentindo o brilho dos holofotes desde que nasceu. Filha de um renomado cirurgião e uma importante política, ela se tornou uma talentosa fotojornalista, refugiando-se em um mundo que a permite viajar para diversos lugares exóticos. No entanto, após seu pai ter desaparecido em uma missão humanitária, Clea começa a perceber imagens sinistras e obscuras em suas fotos revelando um belo jovem — um homem que ela nunca viu antes. Quando o destino faz Clea se encontrar com esse homem, ela fica espantada pela conexão forte e instantânea que sente por ele. Conforme se aproximam e se envolvem no mistério do desaparecimento do pai de Clea, eles descobrem a verdade secular por trás dessa intensa ligação. Divididos por um amistoso triângulo amoroso e assombrados por um poderoso segredo que afeta seus destinos, eles embarcam em uma corrida contra o tempo para desvendar seus passados e salvar suas vidas - e seu futuro.
E é isso, posso estar enganada e o livro ser ótimo até, mas não vou ler. Talvez se me dessem de presente e não tivesse nada melhor pra ler e tals... Mas fica ai a dica pra você que gosta da Hilary. Abaixo tem o booktrailler para quem interessar possa.


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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

[Vou Ler] Série Hereafter - Eternidade de Tara Hudson

Fiquei em dúvida se gostaria de ler ou não esse livro. A capa é linda, mas a sinopse... Ainda bem que existem pessoas que resenham livros, porque senão esse iria passar batido.

Fiquei animada com o que andei lendo por ai. Pelo que andam dizendo, não é nenhum Crepúsculo com fantasmas nem nada, mas parece ser uma leitura doce e leve. Gosto de livros assim para passar o tempo. Perfeito pra devorar durante aqueles engarrafamentos quilométricos do dia a dia.

Pairando sozinha e perdida, Amélia vive o eterno pesadelo de acordar nas águas escuras de um rio misterioso. Suas únicas certezas: ela está morta e não tem nenhuma lembrança do tempo em que era viva. Ao tentar salvar Joshua, um garoto que se afogava no mesmo rio de águas escuras que a vinha mantendo prisioneira há tanto tempo, Amélia passa ter sensações diferentes e a descobrir os segredos que rondavam sua morte. A conexão entre Amélia e Joshua ultrapassa as barreiras da vida e da morte. E eles precisam proteger essa felicidade a qualquer custo...

Não digo que está no topo da minha lista de leitura, mas definitivamente eu o quero na minha estante. Abaixo o booktrailler.

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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

[Vou Ler] Branca dos Mortos e os Sete Zumbis de Abu Fobiya/Fabio Yabu

Lançamento mais recente da Nerdbooks, selo da Nerdstore, e claro que entra na minha lista de leitura! Não sou muito fã de horror/terror, mas sou fag do Jovem Nerd, então sempre quero as tranqueiras que eles vendem. Fazer o que se os caras sabem fazer vitrine?

Confesso que dessa vez não me empolguei com a capa, pelo menos não assim de foto na internet. Talvez, seguindo o molde de PBHa, tenha textura nas letras, ou um brilho diferente, mas pelo que vejo, não. Pelo menos é capa dura, o que dá maior durabilidade ao livro. Quem dera todos meus exemplares tivessem isso.

E cá entre nós, já que o Michel Borges fez as ilustrações, por que não desenhar uma capa foda também? Enfim, vai ver é pra conter despesas ou sei lá...


Sinopse: "Branca dos Mortos e os Sete Zumbis" é o conto que abre o livro de mesmo nome pelo atormentado Abu Fobiya. Tal qual a caixa de pandora, uma vez abertas as páginas deste tomo macabro espalharão pesadelos e sortilégios ao redor do mundo.
Aqui ninguém está a salvo, e o mais importante: nada é o que parece. A pobre filha do rei, cujo único pecado foi ser de todas a mais bela, precisará enfrentar zumbis e a fúria da madrasta invejosa. A morte de uma pequena vendedora de fósforos desencadeia uma série de roubos e um crime aparentemente insolúvel. E o grande segredo da menina do chapeuzinho vermelho será enfim revelado àqueles que tiverem coragem de se aventurar por estas páginas.
Nesta compilação de 11 histórias de terror, zumbis e psicopatas dividem espaço com fadas e animais falantes, numa sucessão de capítulos não-lineares que culminam no fim do mundo e na transformação de tudo o que o leitor julgava saber sobre os contos de fadas.
"Branca dos Mortos e os Sete Zumbis", escrito por Abu Fobiya e ilustrado por Michel Borges, é o terceiro título do selo Nerdbooks, que lançou o best-seller Eduardo Spohr (A Batalha do Apocalipse) e Protocolo Bluehand: Alienígenas.

Se você for no site (link abaixo), dá pra ouvir o dublador Guilherme Briggs narrando trechos do livro, ler um dos contos e/ou comprar. Doações a autora desse post são muitissimo bem vindas!

Fonte da Sinopse: Jovem Nerd
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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

[Vou Ler] Retrato do Meu Coração de Patricia/Meg Cabot

Eu não preciso nem dizer porquê quero ler esse livro não é? Minha musa, diva, poderosa, salve salve Meg Cabot, usando seu pseudônimo Patricia Cabot, vem com a continuação de A Rosa do Inverno, outro livro que necessito desesperadamente ter em minha estante.

Estou em dúvida se gosto dessa capa. É um vestido bonito, cores agradáveis, fonte do título reaproveitada da capa de Liberte Meu Coração, mas eai? Novamente não me diz nada sobre o livro. Aliás, quem é que escolhe essas capas dos livros inócuas? Se não fosse da Cabot, eu daria no máximo uma olhada desdenhosa por ele e passaria batido. A Galera Record tem tanto contato com os leitores no twitter, que me adimira muito ninguém ter ~rageado~. Enfim, há coisas piores por ai...

Sinopse: No passado, a desengonçada Maggie Herbert vivia às turras com os meninos, entre os quais o futuro duque de Rawlings, mas tudo se resumia a provocações e brigas. Agora adultos, eles se reencontram. Porém tudo parece conspirar contra a paixão recém-descoberta. Será que os jovens conseguirão vencer preconceitos - dos outros e os próprios - em nome do amor?

Pelo que andei lendo, é mais um daqueles romances históricos nos moldes de Aprendendo a Seduzir e Pode Beijar a Noiva, cheio de intrigas, romance, comédia, e claro, cenas ~calientes~ que é a marca registrada da Cabot quando costumava usar seu primeiro pseudônimo. Adoro! Ainda terei todos na minha estante! (Fica a dica ai pra quem quiser me dar de presente e tals...)

Não me canso dos livros da Cabot, ela consegue me fazer rir a cada três palavras. Qualquer dia desses eu conto como eu ri histericamente com as duas primeiras linhas de Terra das Sombras, primeiro livro da série A Mediadora, simplesmente a melhor série que eu já tive o prazer de ler.

Fonte da sinopse: Skoob
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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

[Vou Ler] Cinquenta tons de Cinza de E. L. James

Hit do momento e mais novo lançamento da intrinseca, neeem preciso dizer que estou louca para por as minhas mãos em um volume de Cinquenta tons de Cinza. Me parece exatamente o tipo de livro que eu gosto, picante, envolvente e sedutor, com um quê de sadomasoquismo.

A capa não me diz muita coisa, e nem o nome, pelo menos não em portugês. Pesquisando por ai, o original tem um trocadilho com o nome do protagonista. (Fifity Shades of Grey, ou as várias tonalidades do Christian Grey) Mas é o que acontece quando se resolve traduzir o título de um livro, você tem que abrir mão de algum elemento para que as pessoas entendam o que estão levando para casa.

Posso falar? A sinopse também não me empolgou muito, pelo menos não essa que eu achei no Skoob. Eu não costumo ler sinopses em outros lugares, a não ser que eu esteja em uma loja física, com o livro nas mãos, e como quem cadastra os livros por lá nem sempre são as editoras, mas sim leitores, nem sempre colocam a melhor. Só soube mesmo do que se tratava quando li a matéria que saiu no site da folha.
Sinopse: Quando Anastasia Steele entrevista o jovem empresário Christian Grey, descobre nele um homem atraente, brilhante e profundamente dominador. Ingênua e inocente, Ana se surpreende ao perceber que, a despeito da enigmática reserva de Grey, está desesperadamente atraída por ele. Incapaz de resistir à beleza discreta, à timidez e ao espírito independente de Ana, Grey admite que também a deseja - mas em seu próprios termos...

Saiu também semana passada o vídeo do Marcelinho, sim aquele fantoche fofo que lê contos eróticos, lendo um trecho do livro. Particularmente achei meio sem graça, visto que eu normalmente choro de rir com o Marcelinho. Talvez porque não tem erros grotescos de portugês para ele sacanear? Sei lá, tá meio forçado.



Mas o trecho é excelente! Cada vez me da mais vontade de ler Cinquenta tons de Cinza, e me deliciar com as várias cenas calientes que com certeza recheiam essas páginas.

Link pra comprar aqui.

Fonte da sinopse: Skoob
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