Rainha da fofoca (Queen of Babble) é um dos meus livros favoritos dela. Conta a história de Lizzie Nichols, primeira e única da família a ter um diploma universitário, só que não é bem assim. No dia da festa de formatura, ela descobre que precisa fazer uma monografia se quiser ter o seu diploma em história da moda.
Além desse problemão, Lizzie também tem que lidar com a sua lingua enorme. Ela simplesmente não consegue manter a boca fechada para salvar a própria vida. Ou o seu relacionamento com o gato inglês e namorado de longa distância Andrew.
Sério, é só ela abrir a boca que tudo sai aos borbotões. E pense nas confusões em que ela se mete por causa disso! Inclusive chorar no ombro de um completo estranho num trem indo pra França. Sim, ela pega emprestado o ombro de um total descohecido para chorar todas as suas frustrações, só pra descobrir que o tal estranho, não era estranho coisa nenhuma, era na verdade dono da propriedade pra onde ela estava indo.
E como as coisas não estavam dando muito certo com o namorado inglês, mesmo ela tendo se dado ao trabalho de ir para a casa dos pais dele e tudo o mais durante o verão, ela resolve ir para a França, para a casa de um amigo dos amigos, numa cena dramática só vista antes em romances de época.
Mas nem tudo na vida dela é confusão. Ela tem um talento único para restaurar roupas antigas, ou vintage, como ela prefere chamar, extremamente hábil em achar vestidos antigos em sótãos e só de botar o olho saber o preço e quem foi o estilista.
E enquanto está nesse chatèau na França, ela tenta terminar a sua monografia, e se manter fora de confusão, o que é meio impossível devido a sua tendencia a falar o que não deve. E tentando ficar de boca calada, ela acaba gostando do estranho do trem. Só que ele tem uma noiva, muito loira, muito magra e muito francesa.
E enquanto toda a trama se desenrola, há ainda os preparativos para um casamento no chatèau. Calma, é que o pai do bonitão do trem aluga a propriedade, que inclui vinhedos e adegas, para casamentos. E ai o vestido da noiva, que deus me perdoe, é uma cosia pavorosa, e ai sobra pra Lizzie consertar o estrago, graças a um comentário bem intencionado da francesa loira.
Não tem como não amar a Meg, tem? Muito diva, e sempre nos fazendo nos apaixonar por seus personagens. Eu fico que nem doida rindo dos pensamentos desenfreados da Lizzie, e acredite, se você acha que ela fala demais, deveria ver o que ela pensa...
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